Perante as suspeitas de violência doméstica, José Castelo Branco sai em em liberdade, mas fica proibido de se aproximar a menos de um quilómetro da mulher, Betty Grafstein.

O juiz decretou a "proibição de contactos por qualquer meio com a vítima", a "proibição de permanecer, no estabelecimento hospitalar em que a mesma se encontre" e a "proibição de permanecer na residência que a vítima vier a ocupar quando tiver alta hospitalar ou de dela se aproximar, a menos de um quilómetro, com recurso a meios técnicos de controlo à distância", cita a CNN.

José Castelo Branco não tem qualquer proibição de ausentar-se do país e a investigação prosseguirá dentro dos trâmites legais.

À saída do tribunal, o advogado de José Castelo Branco garantiu que Betty Grafstein não testemunhou contra José Castelo Branco e deu a entender que o socialite está a ser vítima do seu próprio mediatismo, avança ainda a CNN.

José Castelo Branco foi detido terça-feira, dia 7 de maio, pela GNR por violência doméstica, com um mandado emitido pelo DIAP de Sintra, para ser presente a um primeiro interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação.

O marchand foi denunciado por violência doméstica pelos responsáveis do Hospital da CUF de Cascais, onde Betty Grafstein, de 95 anos, está internada desde o dia 20 de abril. Foi avançado que Betty Grafstein foi transferida, esta quarta-feira, dia 8 de maio, dos cuidados intermédios do hospital de Cascais para os cuidados intensivos da CUF Tejo, de Lisboa, devido ao agravamento do seu estado de saúde. No entanto, segundo apurou o Observador, a joalheira não deverá ser transferida dos cuidados intermédios da unidade de Cascais, não se tendo verificado qualquer agravamento da sua condição de saúde.