E se Deus se fartasse de tudo e desaparecesse? Este é o tema central de “Haja Deus, se Deus Quiser” o mais recente romance de Virgílio Castelo que dá a Fernando Pessoa, recém-chegado ao céu, o papel de aventureiro que, prescindindo do suposto Eterno Descanso, parte em busca do criador.
“O que destaco deste romance é a vontade de partilhar com os leitores uma visão do além que não seja assustadora. Encarar a morte e o que eventualmente possa estar depois dela de um modo esperançoso e nada castigador. Como se o que está para lá da vida fosse apenas a vida de outra maneira”, evidenciou à Lux, Virgílio Castelo , que, como autor, publicou já vários contos em jornais e revistas e dois romances, “O último navegador”, em 2008 e “Despedida de casado”.
O lançamento decorreu na livraria Buchholz, em Lisboa, num evento apresentado pela escritora Rita Ferro, onde marcaram presença amigos e família. “O evento correu muito bem com a família e alguns amigos presentes e com uma apresentação da Rita Ferro francamente generosa e elogiosa contagiando os presentes no evento com um grande entusiasmo para ler o livro” - notou, acrescentando - “Entusiasmo esse que eu espero contagie todos os outros possíveis leitores”.
Muito orgulhosa, a sua filha mais velha, Tâmara Castelo partilhou com a Lux: “Este livro é uma expressão profunda do misticismo que o acompanha cruzando a leveza com a profundidade da vida e da morte”.